quarta-feira, 18 de março de 2009

Links devem agregar valor ao conteúdo, e não auto promover um serviço

O que você entende como um link na web? O que vc, como usuário, espera de um link que esteja dentro de um texto? Do tipo abaixo que está na página do G1?



Pensou? Aposto que, como usuários, queremos que o link acrescente alguma informação relevante ao que estamos lendo naquele momento. O link é colocado quando o autor quer mostrar algo a mais e não escreve porque o texto ficará grande, pq não convém, whatever! Se você pensou nisso, acredite que você está certo. Inclusive é isso é o que Jackob Nielsen fala em seus livros.

Pois bem, mas não é isso que muitos estão fazendo, principalmente quando o assunto é otimização de sites (SEO). Muitos usam os links para promover sua marca, empresa, serviços, produtos, ou a si próprio.

Os links geram credibilidade pro robô do buscador. Pelos links que os robos navegam e chegam nas páginas e conseguem entender qual é o assunto da página. Então se você está escrevendo sobre uma matéria sobre Barack Obama e linka para a página da Biografia dele na Casa Branca, você está gerando credibilidade para sua página porque uma informação completa a outra. É isso que entendemos por links e essa a teoria que os buscadores tem de credibilidade dos links. Para o usuário é uma forma de saber mais sobre o presidente dos EUA e para o robo a credibilidade que precisa para entender o assunto e aplicar palavras-chave aquela página.

É essa aplicação de palavras a determinado texto que faz uma página ficar bem posicionado. Ai gera a equação LINK + CONTEUDO RELEVANTE = POSICIONAMENTO NO RANKING.

Pois bem, a partir do momento que você aparece bem posicionado para determinada palavra, você passa a atrelar a palavra-chave a sua marca, certo? Ótimo para sua empresa, trabalhamos o branding no resultado de busca e todo mundo fica feliz.

Sabendo disso, muitos SEOs estão escrevendo artigos na web e colocando links para suas empresas. Até aí, tudo bem. O problema é que não colocam links a partir de uma palavra-chave como o nome da empresa, ou o slogan, ou assinatura, mas sim nome do serviço que oferecem, provocando ou forçando o buscador a atrelar o nome da sua marca àquele serviço. Agora me diz a verdade e imagina essa situação: vc lendo o artigo sobre o Barack Obama usando o BlackBerry, gostaria de seguir o link para a página da Casa Branca que tem a biografia dele ou para uma empresa faz aplicativos para o BlackBerry???

Isso é uma forma de manipulação de links sim e como manipular links não é natural, entendo que isso como uma prática BLACK HAT, apesar de tudo.

Acho inclusive que os buscadores devem começar a pensar em como barrar essa prática, porque, como toda manipulação de links, essa prática não beneficia usuários.

Se você quer atrelar a sua marca a uma palavra-chave, seja ela um serviço ou não, tente fazer isso de forma legal, honesta, sem entupir artigos e textos externos com links para promover o seu produto ou serviço e que não AGREGAM valor a leitura do usuário. Os links devem,antes de tudo, agregar valor de conteudo pro usuário.

terça-feira, 17 de março de 2009

SEO não torna seu site vunerável a ameaças da web

Semana passada Kris Lovejoy- Security, Governance and Risk Management Division Director da IBM - escreveu o texto sobre as três tendências que vão afectar a Gestão de Risco na Empresa. Até aí tudo bem. A questão está que entre as tendências está SEO! Ela escreve:

"Segurança nas aplicações :

Em 2008, um novo tipo de ameaça conhecida como Search Engine Optimization (SEO) - código de infecção e intrusão, atingiu cerca de 1,2 milhões de sites, incluindo alguns dos mais populares. Após a passagem desta ameaça excepcionalmente destrutiva, tornou-se claro que as aplicações estavam totalmente vulneráveis aos ataques de hackers.
Parte desta vulnerabilidade reside na evolução das aplicações monolíticas para aplicações composite, tanto ao estilo de SOA como na forma de widgets (elemento gráfico que permite algum modo de interacção) em Web 2.0 e mash-ups. Estas aplicações composite podem incluir uma ampla variedade de módulos de código, provenientes de variadas fontes, que se juntam à semelhança de um quebra-cabeças. Embora aumentando tremendamente a eficiência dos programadores e permitindo a muitos não técnicos a criação de aplicações sofisticadas, estas podem ficar vulneráveis.
Talvez o aspecto mais desafiante destas aplicações compostas, seja a sua própria incapacidade de entender completamente a sua própria composição e, portanto, quais devem ser as políticas de segurança necessárias, até que a aplicação esteja em produção. Só então, quando for tarde demais, ficarão todos os elementos expostos vulneráveis a ameaças, incluindo o malware . O desenvolvimento especializado de segurança está agora a ser incorporado nas ferramentas e plataformas de desenvolvimento, para que possam ser realizados controlos de segurança em cada etapa do processo."



A primeira questão é: " Em 2008, um novo tipo de ameaça conhecida como Search Engine Optimization (SEO)". 2008??? Confesso que fiquei um pouco espantada que um representante da IBM tenha escrito que somente em 2008 tenha surgido o SEO, mesmo que eles entendam SEO de uma forma errada.

Explico: de acordo com o texto SEO seria a "aplicações monolíticas para aplicações composite, tanto ao estilo de SOA como na forma de widgets (elemento gráfico que permite algum modo de interacção) em Web 2.0 e mash-ups". Usar widgets e mash-ups podem ajudar na otimização, mas a aplicação de mash-ups e widgets não é sinônimo de SEO. SEO é um conjunto de práticas que eliminação de barreiras que impedem a navegação do robo e aumentam a relevância do texto para usuários e robos. Tirar conteúdo dentro de imagem, usar corretamente o CSS, redirects, usar o JS de forma correta, retirar frames, sitemaps, robot.txt, reescrever o texto, etc, não são práticas que tornam seu site vunerável a ameaças na web. Os aplicativos em questão ajudam sim a propagar o link na web, tornando mais fácil de ser espalhado, mas não vamos generalizar,isso não é SEO. Eles ajudam a viralizar a informação e torná-la popular, somente. Do contrário seria muito fácil otimizar um site. Veja bem: não estou colocando em pauta como esses aplicativos podem ou não ameçar o seu ambiente, até porque não tenho conhecimento suficiente para questionar isso. Mas a questão é que aplicativos widgets e mash-ups e afins NÃO É SEO.

Não duvido que uma ampla variedade de módulos de código, provenientes de variadas fontes aumentam a vunerabilidade, mas isso, repito não é SEO. SEO não é uma técnica que ameaça a sua empresa. O que ameaça é o uso desenfreado de aplicativos sem estudar quais são as politicas de segurança necessárias a serem tomada para impedir riscos maiores e danosos a seu site, como comentou a autora.

quarta-feira, 11 de março de 2009